terça-feira, 6 de maio de 2008

Mais um passo na arte - 05/04/2008

Em alguma hora, mais cedo ou mais tarde, teria que acontecer... Eu teria que velejar por minha conta e risco, sem poder confiar nas importantes dicas presenciais dos meus "mestres" de vela.

Bem isto ocorreu, fomos apenas eu e o João velejar pela baia da Babitonga. Estamos os dois em um estágio inicial de aprendizagem sobre os segredos do velejar.

No começo do dia estávamos um pouco apreensivos sobre o aparelhamento do barco. Por exemplo, coisas sobre a montagem da vela mestra que precisava ser montada no mastro e na retranca. Porque eu havia retirado a capa da vela para concertar em Curitiba. A capa estava com um buraco em sua parte superior.

Mas na verdade todo o aparelhamento foi tranqüilo. Acho que tínhamos prestado bastante atenção nas aulas do Álvaro na semana anterior.

Saímos contra a corrente de maré em direção a entrada da baia. No inicio da velejada houve um ventinho suave. Mas depois chegamos a derivar a ré pela força da corrente de maré e pela falta de vento. Foi necessário ligar o motor para continuar o passeio. Vale aqui a observação, este motorzinho de centro tem me surpreendido mesmo, foi um investimento que faz diferença. Pega sempre de primeira, esta sempre ali pronto no momento que se precisa dele.

Navegamos motorando até o inicio da baia na esperança de encontrar algum vento por lá. Mas acabamos mesmo tanto meia volta, ainda no motor, para retornar em direção à poita. No caminho de volta desviamos um pouco para entrar no canal do iate clube de Capri, eu ainda não conhecia o lugar.

Retornamos "pegamos" a poita fundeamos e organizamos o Argonauta "sozinhos" sem maiores problemas.

Fiquei bem feliz com primeira velejada só dos marinheiros de poucas viagens. Ainda temos muito para aprender sobre arte de caminhar com o vento e particularmente sobre o "veleirinho". Mas pelo menos em dias tranqüilos temos completas condições de sair e voltar... ;)

Cada passo a seu tempo de amadurecimento.

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