quarta-feira, 14 de maio de 2008

Diário de Bordo - 04/05/2008

A previsão do tempo para o feriadão de 1 de maio era de mutio frio aqui para Curitiba e falava da passsagem de um ciclone pelo litoral no sábado. Li no site meteorológico que os ventos em Itapoa (onde esta apoitado o veleirinho) seriam de 38Km/h. Realmente no feriado fez muito frio aqui em Curitiba.

Assim com esta expectativas imaginei que definitivamente não seria este feriado uma oportunidade náutica. Mas precisava ir até Itapoa nem que fosse apenas para acertar com o Teio (responsável por cuidar do barco) o seu pagamento, que já estava atrasado.

Assim foi no domingo pela manha foi para Itapoa para acertar com o Teio e quem sabe se houvesse condições dar uma velejada rápida no domingo a tarde. Um pouco antes do almoço cheguei na praia (parte de mar aberto) de Itapoa e vi ondas bem maiores que o normal arrebentando. Pensei que será um exercício, no mínimo, desconfortável sair para velejar naquele dia. Passei na casa do João que me convidou para almoçar com ele e com alguns amigos. Combinamos depois do almoço ir ver as condições da baia para quem sabe velejar um pouco. Mas por hora, comemos um churrasco em um lugar bem gosto no quintal da casa do João entre árvores típicas do orla de mata atlántica e alguns passarinhos companheiros.

Para nosso surpresa depois da passagem do tal ciclone, do ver o mar arrebentando alto na praia: a baia estava um espelho, quase sem vento. De qualquer forma como marinheiro novo é louco por mar: resolvemos sair mesmo assim.

Antes de subir as velas precisávamos organizar algumas coisas no barco: Fazer um reforço no ponto onde a vela mestra as vezes encosta na cruzeta, porque ali já estava um pequeno furo. Trocar o mordedor da escota da genoa, que já estava bem deficiente.

Depois de tudo organizado: soltar as amarras da poita, levantar velas e velejar. Quase sem vento saímos contra a maré com vento pela popa andando bem devagar, em alguns momento chegamos a derivar à ré. Então resolvemos virar e retorna com a maré na direção de barlavento. Lógico, que a favor da maré andamos bem melhor... De qualquer forma não foi dos melhores dias náutico.

Mas em compensação a natureza deu um show, com um por-do-sol simplesmente maravilhoso. Que eu e João tivemos o prazer de ver do ponto de vista do mar.

Voltei para Curitiba para iniciar a semana, com a imagem dos reflexos dourados que a luz do sol deixou descuidadamente cair sobre as pequenos ondas da baia neste dia calmo.

Que presente para alma !!!!

2 comentários:

Anônimo disse...

E nesse regresso inexistia fadiga, somente o regojizo da alma, a calmaria!

Cristiano Ardenghi Gonçalves disse...

Q maravilha, só quem veleja sabe a maravilha que nos proporciona...
Olhe o blog do pequeno "Sotavento" Abraço.
www.velaemar.blogspot.com